sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

figurinhas: Marcelo Moreira


Criado nas categorias de base do Palmeiras, clube tradicionalmente formador de bons guarda-redes, Marcelo foi um dos grandes arqueiros a vestir a camisa juventina. Marcelo foi ídolo do clube, esteve presente na conquista de dois títulos (algo raro para um atleta do Juventus): Campeonato Paulista da Série A2, em 2005, e Copa Paulista, em 2007, além de ter defendido a meta grená na histórica jornada contra o Coruripe, na Copa do Brasil de 2008. Atuou entre 2004 e 2011 pelo Juventus, em mais de 100 partidas (algo igualmente raro, ainda mais nos tempos atuais). Também esteve presente em um momento difícil da equipe, quando o Moleque Travesso foi rebaixado para a Série A2 em 2008.

Marcelo retornou ao clube em 2011, na equipe montada pela Planinvesti. Porém sofreu uma contusão no início de sua participação no Paulistão Série A3 e, após se recuperar, decidiu pendurar as luvas e juntou-se à comissão técnica.

Aqui vemos Marcelo em ação num duelo contra o Santos, em 2006, pelo Campeonato Paulista Série A1.

Nosso amigo Glauco Nappi tem em sua coleção uma bela camisa de goleiro do mesmo modelo utilizado por Marcelo nessa partida:


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O dia em que virei juventino - por Danilo Dias



Nasci em 1990 e lá pra 94, com a primeira Copa do Mundo, é que surgem pra mim as primeiras lembranças do que é futebol na minha cabeça. Bebeto, Lalas, Ivanov, Baggio... Nem sabia o nome desses indivíduos, mas lembro de cada um em minha memória fotográfica. Os anos foram passando, fui pegando gosto pelo negócio. Comecei a jogar por diversão, depois tentando algo mais sério... Vi que meu negócio era assistindo mesmo. Foi vendo times e mais times jogando que lá pra 2005, naqueles times de Viola e Dedimar pelo Paulistão, e com a crise do meu time na época, foi que eu comecei a me engraçar pelo grená e branco do Juventus.

Vivi anos e anos simpatizando pelo clube até que virei de vez juventino. Meu primeiro jogo na Javari é recente, em 2012. Foi épico, pelas circunstâncias e pelo resultado. O Juventus entrou fora da zona de classificação para a segunda fase da A3 contra o Capivariano. Precisava vencer e torcer contra alguns times. Meteu quatro, gols de Fubá, Tony que jogou demais e dois do Fernandinho.

Saímos classificados e cantando o hino. Nada melhor.

Sempre que vou a Javari, vejo o quão gostoso é aquilo. Clima acolhedor, onde você anda por todo o estádio se quiser... Xinga o adversário, vai na grade, conversa com o jogador... No amistoso contra o São Caetano do começo do ano, conversei o jogo inteiro com o goleiro Luis que respondeu tudo. Falava "Deixa passar essa, Luis!", em tom de brincadeira ele ria, dava joinha... Num escanteio gritei pro nosso 9 "Vai que é agora Luciano!". Ele olhou pra gente, assinalou com a cabeça que sim, era a hora. Essa interação não existe em lugar nenhum do Brasil, não adianta, é só na Javari. Esse sim é o nosso futebol. Essa é a verdadeira essência. O Juventus não leva torcedores ao estádio. Leva gente de verdade, que não se robotiza. É nessas que eu me pergunto se o futebol tem que ser tão caro, se o divertido é estar ali, sendo presente de verdade numa partida, entrando praticamente em campo com os jogadores.

Não precisamos de estádios lotados, de arenas multiuso, de cadeiras numeradas e de aquecimento subterraneo. Nós só precisamos de futebol. O Juventus traduz o que é o esporte. Traduz o que é o futebol de verdade. Na Javari somos mais que torcedores. Somos personagens da partida.

Você pode participar da Seção O Dia Em Que Virei Juventino do nosso blog mandando sua história de como o Moleque Travesso começou a fazer parte de sua vida para o email hamilton@juventus.com.br. Já recebemos várias contribuições e todas elas serão postadas na ordem em que as recebemos. Escreva quanto e como quiser, mas participe!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O Dia em que virei Juventina - por Alana Mesquita

foto ilustrativa - crédito: Ale Vianna

Hoje é a vez de uma mulher falar sobre seu amor pelo Juventus e por um juventino. Pois é, de veze em quando times de futebol também agem como cupido.

Diz aí, Alana Mesquita:

"O Dia em que virei Juventina foi em 06/10/2007* na Rua Javari, no Bairro da Mooca, quando um grande juventino, o Glauco, conquistou o meu coração e fez com que ele se tornasse da cor grená.

Foi tudo muito rápido.

Quando percebi, já era consumidora dos cannolis da Javari e também já estava acompanhando muitos dos jogos no interior de São Paulo.

E hoje a única coisa que posso dizer é que os meus filhos serão JUVENTINOS."


*Nesse dia o Juventus venceu o Marília por 2 a 0, com gols de Elias e Johnny, pela penúltima rodada da segunda fase da Copa Paulista. O Juventus foi campeão do torneio naquele ano.

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