O Juventus mostrou bom toque de bola, velocidade e poder de criação e finalização. Foi superior ao adversário durante todo o tempo em que houve interesse em jogar bola (boa parte do segundo tempo pode ser resumida um burocrático cumprimento do tempo regulamentar), e teve seu trabalho facilitado por uma expulsão de um dos atletas osasquenses. Com o placar seguro e poucas investidas do rival, poupou-se de maiores esforços.
A defesa, com Rodolfo e Léo Fioravanti, protegidos pelos volantes à frente, Fellipe Nunes e Derli, é remanescente do ano passado. Orinho, pela esquerda, também. Lá atrás, André Dias vestiu o seu novo uniforme cinza, com direito a exóticas meias listradas.
O clima esquentou logo no começo do jogo, quando já estava 1 a 0 para o Juventus e quase se desenrolaram as famosas cenas lamentáveis. O goleiro André Dias chegou para o entrevero com o novo fardamento de arqueiro e um belo par de meias listradas.
Outros que retornaram para mais uma temporada na Mooca foram Nathan, atacante que marcou o segundo gol da partida, e Charles, que entrou no segundo tempo.
Rafael Branco, Cássio e o velho conhecido Raikard retornaram do empréstimo ao União São João. De todos, o papel mais complicado coube a Raiká, que teve de substituir Abraão Lincoln, uma das esperanças de gol de 2015 que saiu contundido no primeiro tempo - parecia grave. No lugar do xará do presidente americano, o prata da casa juventino quase deixou sua marca ao dividir uma bola com o goleiro Jefferson Romário. Mas o gremista se saiu melhor. Branco, por sua vez, está há poucos jogos de chegar a marca de 100 partidas com a camisa do Juventus.
Os outros estreantes foram Rafael Ferro, novo lateral-direito e capitão, que fez boa partida mas discutiu muito com a arbitragem, e Daniel Costa, o camisa 10, autor de dois gols e eleito melhor jogador da peleja pela Web Rádio Mooca.
Completaram o banco de reservas, sem participar do jogo, os pratas da casa Rafael Vianna (goleiro) e Ataíde (volante) e o recém-chegado Wellington (meia).
O Juventus aguarda a inscrição do badalado Adiel (o último jogador a marcar um gol no Barcelona vestindo a camisa do Santos), do atacante Bruno Agnello, do meia Ricardinho e do lateral esquerdo Rodolfo Testoni para que o elenco fique completo.
A contusão de Abraão preocupa, mas opções não faltam. Além de Raikard, Renato Sorriso e Bruno Santiago já estão inscritos. Com a regularização dos demais reforços citados, Rodrigo Santana deverá botar todo mundo para jogar e aí vamos ver se o Juventus terá mesmo condições de brigar por alguma coisa nessa competição.
Ah, quase ia me esquecendo de falar da camisa.
O tecido é extremamente leve, não deixando a desejar a nenhuma grande ou badalada fornecedora de material esportivo (igual ou até melhor, eu diria). O escudo é grande e bordado, procurando reproduzir o feito pela Umbro no já clássico manto de 2012 (mas nesta a marca inglesa se saiu muito melhor). O tom do grená, sob o sol de quase meio-dia, é um pouco arroxeado, novamente lembrando a camisa da Umbro.
Não há níveis de comparação para a camisa anterior, com todo o devido respeito que a antiga fornecedora, que cumpriu seu papel com dignidade e prestatividade, merece. Que este seja um sucesso de vendas.
Não há níveis de comparação para a camisa anterior, com todo o devido respeito que a antiga fornecedora, que cumpriu seu papel com dignidade e prestatividade, merece. Que este seja um sucesso de vendas.
E a camisa, veste bem? As fotos falam por si.
As fotos são de Ale Vianna/divulgação Juventus
Perdão, esqueci de assinar no comentário anterior.
ResponderExcluirAbs do Felipe Genovesi
Hamilton, no site oficial do Juventus, aparece os jogadores embarcando para Tupã com o uniforme de viagem produzido pela Super Bolla, dê uma conferida nas fotos e se possível publique aqui.
ResponderExcluirAbraços