sábado, 27 de novembro de 2010
Anos 40
Mais uma foto do acervo da Gazeta Press. Juventus 2x 3 Corinthians, pelo Paulistão de 1940.
Vejam que linda nossa arquibancada da Rua Javari, a cerca de madeira, a assistência em peso para assistir esse match de foot-ball.
Corinthians com gola e punhos pretos, combinação pouco comum, já que o jérsei tradicional do alvinegro mosqueteiro era inteiramente branco. Juventus com o manto grená lindo, como sempre.
Perdemos esse jogo, grande coisa. Jogamos com Roberto; Dictão e Tito; Ovídio, Sabiá e Nico; Ferrari, Cafelândia, Danilo, Aurélio e Grifo.
Aqui embaixo, outro jogo acontecido nos anos 40. Em 12 de setembro de 1948, Juventus foi até o estádio Nami Jafet, na Rua dos Sorocabanos, um campo com capacidade de 3.000 torcedores, que hoje não existe mais. Era a casa do Clube Atlético Ypiranga, nosso rival alvinegro do lado de lá da Rua Capitão Pacheco e Chaves. Fundado em 1906, o CAY foi, ao lado do Juventus e de outros menos importantes, um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol.
A foto que temos do jogo, obtida no Portal da Mooca, identifica o atacante Zalli, num lance na área do Ypiranga.
Mas segundo as estatísticas disponíveis no site da Federação Paulista de Futebol, Zalli não estava em campo naquela oportunidade. O Ypiranga jogou com Osvaldo, Giâncoli e Alberto; Reinaldo, Renato e Belmiro; Liminha, Rubens, Silas, Bibe e Valter. O Juventus com Muniz, Pascoal e Diogo; Lorena, Pixo e Antunes; Niquinho, Turcão, Milani, Zé Brás e Chicão. Os golos foram marcados por Valter (24min-1ºt), Valter (21min-2ºt), Chicão (28min-2ºt), Milani (30min-2ºt) e Niquinho (36min-2ºt).
O Clube Atlético Ypiranga encerrou suas atividades no futebol profissional nos anos 50. Atualmente é um clube social, e seu campo de futebol está localizado ao lado de sua bela sede, no entroncamento da Rua do Manifesto com a Rua dos Leais Paulistanos.
domingo, 21 de novembro de 2010
1977 - camisa de linha
Nos anos 70, ainda distantes dos tecidos acrílicos mais leves e menos retentores de suor, as fabricantes de uniformes esportivos criavam alternativas mais confortáveis aos jogadores.
A Malharia Terres entregou ao Juventus camisas de linha, que foram usadas em 1977 e 1978, em substituição aos panos grossos e pesados usados até então. Além do pano mais "fresco", a gola era diferente, com uma abertura.
15/10/1978 – Juventus 2 x 0 XV de Jaú
Nesta foto tirada em 15/10/78, Luciano, camisa 10 do Corinthians no histórico título paulista do ano anterior, defende o manto juventino na partida contra o XV de Jaú, válida pelo Campeonato Paulista. O Juventus venceu por 2 a 0
Em 1979, a Adidas chegaria para colocar um fim no reinado das malharias, como já vimos.
domingo, 7 de novembro de 2010
Goleiro psicodélico
A década de 90, com a evolução da tecnologia nos tecidos dos uniformes esportivos, gerou uma profusão de desenhos criativos e modernos, mas também gerou uma quantidade imensa de camisas bizarras, estapafúrdias e psicodélicas. Principalmente para os goleiros.
Os "coitados" que antigamente se satisfaziam em jogar com camisas pretas, cinzas, azuis escuras, discretos, agora estavam multicoloridos.
Na foto abaixo, da Gazeta Press, vemos o goleiro Gilmar durante o empate sem gols contra o Novorizontino, válido pelo Campeonato Paulista de 1995. A camisa é da marca Hawk, que fabricava o fardamento do Juventus na ocasião. O calção, as luvas e as meias são Uhlsport, marca especializada em artigos para goleiros.
Os "coitados" que antigamente se satisfaziam em jogar com camisas pretas, cinzas, azuis escuras, discretos, agora estavam multicoloridos.
Na foto abaixo, da Gazeta Press, vemos o goleiro Gilmar durante o empate sem gols contra o Novorizontino, válido pelo Campeonato Paulista de 1995. A camisa é da marca Hawk, que fabricava o fardamento do Juventus na ocasião. O calção, as luvas e as meias são Uhlsport, marca especializada em artigos para goleiros.
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