domingo, 31 de janeiro de 2016

camisa do jogo inaugural do Paulistão A2 2016

O Juventus começou o Campeonato Paulista de 2016 da mesma maneira como terminou o de 2015: vencendo. Vitória, festa, casa cheia. Daria para ter feito muito mais gol, porém... Que estejam guardados para as próximas partidas.

É bom lembrar que o Moleque Travesso nunca havia batido o Penapolense, no retrospecto dos (poucos) confrontos entre as equipes. Então, o resultado também teve um significado histórico.

O Moleque Travesso foi assim escalado pelo técnico Rodrigo Santana: 1. André Dias; 2. Rafael Ferro, 3. André Astorga, 4. Diego Borges e 6. Paulo Vitor (18. Renan Oliveira); 5. Fellipe Nunes, 8. Derli, 10. Adiel e 11. Adriano Paulista (16. Diogo Oliveira); 7. Nathan (17. Elder Granja) e 9. Léo Souza.

Debaixo do sol escaldante, a equipe grená se apresentou para os 3.040 pagantes que tomaram conta da animada Rua Javari neste último dia de janeiro. O uniforme juventino era só meio-novo: André Dias (que fechou o gol em mais uma excelente apresentação) passou calor com um novo equipamento, todo preto; já seus companheiros de linha atuaram com a camisa do modelo 2016, mas com calções e meias da coleção do ano passado. Nathan, de volta à Mooca, Adiel (eleito o melhor em campo pela Web Rádio Mooca), Derli e Léo Souza foram alguns dos destaques do time. Adriano Paulista também teve uma boa atuação, porém desperdiçou três chances claras de gol e acaba perdendo pontos por isto. Gil não foi relacionado, com dores na panturrilha.


Léo Souza e Derli comemoram o gol de pênalti marcado pelo primeiro. 
(foto: Ale Vianna / CA Juventus)


Paulo Vitor cumprimenta André Dias após uma grande defesa do arqueiro juventino 
(foto: Ale Vianna / CA Juventus)

Assim ficaram as camisas do Juventus preparadas para o Paulistão A2. Pela primeira vez desde 2012 o clube inicia uma competição profissional sem um patrocinador master. Trazem, apenas, nos ombros, o logotipo da Oswaldo Cruz Química, indústria guarulhense de resinas e outros insumos. É possível que o clube ainda feche com mais anunciantes até o final do torneio.


Na próxima rodada, o Juventus irá ao Estádio Oswaldo Teixeira Duarte encarar a Portuguesa de Desportos, e deverá estrear seu uniforme branco.

 Mantos grená e branco preparados para jogo (acervo Manto Juventino)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Elias Pássaro.

Morreu ontem uma lenda viva juventina. Elias Pássaro. Mais de 50 anos como massagista do Juventus.

Veja nesta entrevista, feita há alguns anos pelo jornalista Douglas Nascimento, o Sr. Elias relembrando sua história no clube e os momentos mais marcantes.


Entrevista: Elias Pássaro from Douglas Nascimento on Vimeo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016


26 de janeiro de 1930. Última rodada da Primeira Divisão do Campeonato da APEA referente ao ano de 1929. Cotonifício Rodolfo Crespi FC e AA República entraram em campo, ou melhor, no "Campinho da Rua Javry". O Crespi foi campeão, batendo o rival por 1 a 0, e sua torcida invadiu o gramado para carregar os jogadores em triunfo.

Apesar do nome, a Primeira Divisão da APEA nada mais era do que a segundona paulista, da qual participavam times como União Lapa, Alpargatas, Scarpa, Voluntários da Pátria, Estrela de Ouro e Roma. Equipes amadoras, varzeanas, várias delas ligadas a indústrias - caso do Alpargatas, do Crespi e do Scarpa.



Vencedor da Primeira Divisão, o Crespi recebeu o convite da Associação Paulista de Esportes Athleticos (entidade amadora que antecedeu a Federação Paulista) para integrar a Divisão Especial, na qual participavam os ditos "clubes grandes". Mas, para isso, deveria mudar seu nome, pois não se admitia, naquela divisão, vínculos com empresas. Dias depois, a diretoria do clube decidiu: o Crespi passaria a se chamar Juventus e a cor da camisa seria grená e não mais branca.

Em 1930 o Juventus disputou a Divisão Especial pela primeira das 71 vezes em que dela participou. Caiu algumas vezes, mas sempre voltou. Em 2005, retornou como campeão da agora já denominada A2.

Desde 2008, o Juventus não volta. Está na hora de voltar. Precisa voltar.

Na foto abaixo, os atletas do Cotonifício Rodolfo Crespi FC antes da partida contra o Alpargatas FC, disputada em 19/01/1930. Nesse dia o Crespi jogou com José; Berti e Segalla; Luiz, Julio e Raffa; Raul, Ballista, Barão, Piccinin e Zelindo. No jogo do título, atuaram José; Berti e Segalla; Jundiahy, Julio e Raffa; Raul, Ballista, Belacosa, Piccinin (autor do gol) e Zelindo.


Créditos das imagens (na ordem de aparição): divulgação/CA Juventus; O Estado de S. Paulo, edição de 27/01/1930; GazetaPress

domingo, 10 de janeiro de 2016

Juventus avança na Copinha com patrocínio pontual na camisa

O Juventus venceu o São Raimundo de Roraima por 3 a 0 e avança para a próxima fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, na qual enfrentará novamente o América/MG, adversário da última rodada da fase de grupos.

Em jornada animada dentro de campo e nervosa fora das quatro linhas, a novidade camisetística desta tarde dominical de chuva torrencial foi a aparição de um pequeno logotipo à direita do distintivo, um novo patrocinador do uniforme utilizado pelos garotos do sub-20 (modelo 2015 da Super Bolla).

Como não conseguíamos ler, fomos ao alambrado e perguntamos ao jogador juventino Gabriel, que fazia aquecimento com os reservas. Deu para ver que era o logotipo de uma loja de materiais de construção, mas não conseguimos entender o nome. Por causa disso, levamos uma bronca do torcedor Luizinho (o pai do Heitor). 

Então, tentamos tirar uma foto do Luccas Brasil (abaixo), mas não deu certo. 

 Nesta foto tremida e desfocada do atacante Luccas Brasil (o Menor Brasa), o Manto Juventino mostra toda sua inaptidão para a arte da fotografia

Recorremos ao fotógrafo Ale Vianna e à loja Grená e Branco. Finalmente, dúvida solucionada! O patrocínio da camisa era da Icomacon, tradicional loja de materiais de construção da região de Ermelino Matarazzo, Vila Cisper e Vila Silvia, na Zona Leste de São Paulo.

Horas depois, o jornal Gazeta da Mooca postou em sua página no Facebook, centenas de fotos do jogo, dentre as quais algumas boas fotos do patrocínio devidamente legível, que postamos aqui para o devido registro histórico. Mais um trabalho investigativo do Manto Juventino!


 
Atletas juventinos celebram a vitória (Gabriela Nolasco/Gazeta da Mooca)


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

camisas diferentes para a Copa São Roque e a Copa São Paulo

Perto do apagar das luzes de 2015, o Juventus sagrou-se bicampeão da Copa São Roque Sub-20 (já havia levantado a taça em 2011), ao bater o Mogi Mirim na final por 1 a 0. O torneio serviu de preparação para a Copa São Paulo de Futebol Júnior, iniciada no dia 3 de janeiro de 2016.

As categorias de base juventinas, já há alguns anos, vêm utilizando um uniforme próprio, diferente daquele vestido pela equipe profissional. Foi assim também na Copa São Roque.

 

Fabricada pela SportAção, a camisa do sub-20 traz a bandeira do Brasil na manga esquerda, os logotipos da empresa de comunicação visual Ponto10/RMC, no lado direito da camisa, e do restaurante árabe Al Mahachi nas costas, além do logotipo do patrocinador principal, a Prevent Senior. Os uniformes de goleiro eram da marca Deka.

O uniforme mudou para a disputa da Copa São Paulo. Os garotos passaram a vestir Super Bolla, a mesma marca dos profissionais, porém, com os modelos do ano passado. O novo fardamento, já apresentado, só será utilizado na Série A2.

A ausência de patrocinadores na Copinha causa certa estranheza e sugere que também a equipe principal entrará em campo exibindo publicidades diferentes daquelas com as quais nos acostumamos nos últimos anos - ou mesmo nenhuma propaganda. Teremos que esperar que novidades sejam anunciadas.




O Juventus e os kits 2015 da Super Bolla tiveram boa exposição na mídia em razão do interesse despertado pelo adversário do Moleque Travesso, o Pérolas Negras, time composto por jovens haitianos integrantes de um projeto social. 

A presença do Pérolas Negras ocasionou uma daquelas raras ocasiões em que o Juventus não foi tratado como o "patinho feio" ou o "exótico" do certame, tampouco houve espaço para os batidos clichês, como o placar de madeira, o cannoli e a menção ao "futebol romântico", assuntos que há décadas pautam a cobertura da imprensa sobre o Juventus e o velho estádio da Rua Javari. Desta vez, toda a atenção foi dada aos imigrantes do Haiti, que fizeram uma grande festa e foram bem recebidos na Mooca.

fotos: Ale Vianna / divulgação CA Juventus