sábado, 12 de dezembro de 2015

camisas Super Bolla 2016: o simples que funciona

Nada supera esta paixão! Sambemos o quanto a torcida do Clube Atlético Juventus é apaixonada, e pensando nisso resolvemos fazer uma linda linha 2016. Trazendo as raízes de volta está lançada a nova linha Clube Atlético Juventus.

Com estas palavras a Super Bolla anunciou, em suas redes sociais, o novo uniforme do Juventus que será utilizado na Série A2 de 2016, juntamente destas imagens:




A inspiração veio das camisas usadas pelo Juventus na década de 1970. Naquela época, o clube da Mooca adotou golas redondas que, em alguns modelos, trazia um friso grená. Foi esta a combinação escolhida pela Super Bolla.

Vejamos as fotos abaixo:

1973



1974



1978




Esse padrão foi utilizado nas excursões à Grécia, em 1972, e à Ásia, em 1974, ocasião na qual o Moleque Travesso conquistou o Torneio Internacional do Japão. O desenho do distintivo e seu tamanho, como se observa nas fotos acima, variavam muito.
A Super Bolla fez um bom trabalho, sem novidades radicais ou polêmicas, e manteve o bom acabamento e a boa qualidade do material já demonstrada ao longo de 2015. Houve quem achasse a camisa básica demais. De fato, a simplicidade do uniforme é quebrada somente por uma costura aparente, nas costas, acima do número.



 




Talvez a única discussão seja em torno do tom de grená, mais claro e avermelhado, diferente daquele adotado no uniforme deste ano, que era mais próximo do vinho. Fizemos uma simplória comparação entre as duas:


Não foram divulgados os patrocinadores que estamparão seus nomes no uniforme durante a Série A2. Esperamos que o manto sofra o mínimo de poluição visual possível.

As novas camisas estão à venda no site oficial da Super Bolla e, por enquanto, pelo que pudemos saber, na loja Grená e Branco.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Camisa da final da Copa Paulista 2007

Há exatos 8 anos o Juventus foi campeão da Copa Paulista (na época, Copa Federação Paulista), em uma batalha inesquecível contra o Linense, na Rua Javari.

Em homenagem a esta conquista, apresentamos uma legítima camisa utilizada naquele jogo.

Aos 33 minutos do segundo tempo, Igor saiu do banco de reservas substituindo Elias. A camisa 15 utilizada naquele 25 de novembro de 2015 atualmente pertence ao acervo do juventino Luciano Soares.

 Elias, autor do primeiro gol do jogo, deixa o campo, dando lugar a Igor. (foto: reprodução/TV)

 Abaixo, a camisa 15 vestida por Igor, atualmente no acervo de um colecionador e juventino.



quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Camisa misteriosa da Adidas

Decretamos agosto o mês das camisas misteriosas do Juventus.

O primeiro mistério é esta camisa branca, que foi parar nas mãos do colecionador Thales Rollo, que mandou as fotos pra nós.

A camisa tem todos os elementos da peita juventina fabricada pela Adidas na década de 1980. Ou melhor, quase todos.

A gola é diferente do padrão utilizado no período (o Juventus utilizou gola redonda e V).

Também estão ausentes as três listras nos ombros e mangas, marca registrada da empresa alemã, e o estilo de numeração, nas costas, não é o mesmo que a Adidas do Brasil adotava.

Por outro lado, o logotipo "Trefoil" e o distintivo do Juventus, aveludados (flocados), não possuem diferença com o padrão da fabricante.

A etiqueta está cortada, impossibilitando outras avaliações.







Para comparação, aqui estão fotos de algumas camisas Adidas brancas, da minha coleção.








Se você souber alguma informação sobre a camisa do Thales mostrada nesse post, deixe um comentário!

Se você tiver alguma camisa do Juventus diferente ou curiosa e quiser mostrar no blog, escreva: hamilton@juventus.com.br

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Azulou (mas tem retrô também)

O Juventus lançou, nesta noite de quinta-feira, 30 de julho, o seu terceiro uniforme (ou uniforme comemorativo, como queiram), na cor azul, em homenagem aos 459 anos do bairro da Mooca, que serão completados no dia 18 de agosto.


A camisa recebeu esta cor diferente do tradicional grená e branco, presente no uniforme juventino desde 1930, por ser predominante na bandeira da Mooca. A bandeira foi oficializada em 2006 e desenhada pelo heraldista Dr. Lauro Ribeiro Escobar, que, também, foi o responsável pela elaboração do brasão distintivo do bairro, presente na bandeira, que apresenta o índio, de um lado, e o imigrante italiano, de outro.


De acordo com a descrição de Lauro Ribeiro Escobar, a razão da escolha destas cores para o estandarte são as seguintes:
"A cor blau (azul) do campo do escudo, tem o significado de justiça, formosura, doçura, nobreza, perseverança, firmeza, incorruptível, glória, virtude, dignidade, zelo e lealdade, atributos dos pioneiros colonizadores do bairro da Mooca, legados a seus pósteros, à perseverante busca do progresso e da prosperidade que caracterizam seus moradores"

"O metal prata [branco], é sinal de felicidade, pureza, temperança, verdade, franqueza, integridade e amizade, referindo-se ao clima de harmonia e compreensão de que desfrutam os moradores do bairro, indispensável ao progresso e à prosperidade"

fonte: Portal da Mooca

O clube divulgou, em seu site, o seguinte "release":

A noite desta quinta feira (30/07) foi muito especial, porque estavam todos reunidos no Clube Atlético Juventus por um objetivo comum: homenagear a Mooca querida, que no próximo dia 17 de agosto completará 459 anos.

Pensando nessa data tão significativa, o Moleque Travesso aprontou mais uma das suas: enturmou com a Super Bolla e fez uma traquinagem especial para a Mooca.

O bairro de origem do Juventus, que conta com a mais fiel e apaixonada torcida, merecia um presente à altura.

Por isso, celebramos o lançamento da edição especial da camisa do Clube Atlético Juventus alusiva ao aniversário do bairro.

Azul como a bandeira da Mooca, esse manto comemorativo evidencia o orgulho do time por sua terra de origem.

A camisa conta com detalhes grená e branco, com a frase “Mooca 459 anos” estilizada na base e com a bandeira do bairro nas costas, abaixo da gola.

Deem as boas vindas ao novo manto que foi criado com carinho para a Mooca e toda a Nação Juventina.

Na oportunidade foi também apresentada a nova camisa estilo retrô que, sem duvida, sempre agrada os torcedores juventinos e amantes do futebol.


Momento em que a camisa azul foi oficialmente anunciada, com Roberto Brida e Larissa Abrahão (foto: Ale Vianna/CA Juventus)

Os ex-jogadores e ídolos juventinos Raudinei, Luizão, Alex Alves e Silva (foto: Ale Vianna/CA Juventus)

Terceiras camisas são sempre polêmicas e geram discussões (e até brigas!) entre os torcedores. Muitos clubes resistiram até decidirem lançar uma. Com o Juventus não foi diferente. Em 2012, uma camisa azul chegou a ser confeccionada, porém a ideia não foi à frente, como desta vez.

Os juventinos já estão divididos. Existe um grande orgulho pelo grená, cor diferente, vistosa, que diferencia o Moleque Travesso de todos os outros times e faz com que muitos o admirem. O grená é uma propriedade do clube, possui uma ligação muito forte com ele.

Gosto da ideia de camisa para homenagear a Mooca porque mostra apego às raízes e se opõe à internacionalização e expansão, que geralmente enfraquece a personalidade dos clubes. Não sei, porém, se esta foi a melhor escolha.

Nossa camisa azulina é de bom gosto, bem feita, mas causa uma certa estranheza. É o Juventus mesmo?

Pessoalmente, sou conservador e não sou fã de nada diferente de grená e branco, pois entendo como uma perda significativa de personalidade, pelos motivos já expostos, históricos e sentimentais. Lógico que, em razão de colecionar camisas, precisarei de uma para guardar.

Vestir azul é uma experiência e compreendo a posição e os motivos do clube para lançá-la. Terceira camisa é para vender e ser falada (nesta parte, já está dando resultado). O tempo dirá qual vai ser sua aceitação (a ideia é fazer o time jogar com ela), e se ela será repetida no futuro.

Ao que parece, a grande beneficiada nesta iniciativa poderá ser, justamente, a bandeira do nosso bairro, caso consiga se tornar mais popular entre os mooquenses. A camisa do Juventus é mais forte e muito mais conhecida que a bandeira azul e branca da Mooca.

Enfim, se o distinto especialista, Dr. Lauro Ribeiro Escobar, tivesse adotado o grená na bandeira da Mooca, não estaríamos metidos nesta discussão. Pô, doutor!

RETRÔ

Para contrabalançar, outras homenagens menos radicais ao passado glorioso juventino também foram prestadas com o lançamento de dois (na verdade, quatro) modelos retrô.

Duas  camisas alusivas a 1977 e duas camisas alusivas a 1983 (ano da conquista da Taça de Prata). As primeiras possuem o número às costas costurado, como na época.

As imagens abaixo foram divulgadas pela SuperBolla em sua página no Facebook.



Abaixo, o anúncio do uniforme retrô, recebido pelo técnico Rodrigo Santana e os jogadores atuais Nerylon, Adiel e Rafael Ferro, ladeados pelo representante da SuperBolla e pelas autoridades presentes (foto: Ale Vianna/CA Juventus)

ATUALIZAÇÃO

A Super Bolla divulgou, na manhã desta sexta (31), o seguinte comunicado por meio das redes sociais:

A Super Bolla vem por meio deste informar a toda a nação juventina, que a camisa em homenagem aos 459 anos do bairro da Mooca, não vai ser usada em jogos oficias, informa ainda que este é um item de colecionador e que nunca, jamais, teve a intenção de alterar a história, e ou a identidade que este clube carrega com si desde a sua fundação.
A Super Bolla desde já agradece a todos.

sábado, 18 de julho de 2015

A bola rolou na Copa Paulista 2015, e mais

O Juventus retomou oficialmente seus trabalhos de segundo semestre empatando sem gols com o São José EC no Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos.

A CAMISA

A gente aqui repara nos mínimos detalhes, por mais inúteis que sejam, desde que estejam ligados ao manto juventino.

A SuperBolla enviou fardamentos novos, mantendo o mesmo desenho e os mesmos patrocínios. Porém, as camisas possuem pequenas diferenças com relação à utilizada no primeiro semestre.

O tamanho e a posição do logotipo da Esfiha Juventus estão diferentes, tanto na camisa branca, usada hoje contra o São José, quanto na grená, usada semana passada contra o Operário/PR.

Além disso, o patrocínio master (Prevent Senior) foi posicionado mais para cima na camisa branca.

No jogo de hoje, a camisa "nova" foi utilizada somente no segundo tempo.


No primeiro tempo, o logotipo da Esfiha Juventus era maior e inclinado, acompanhando a curvatura do ombro. Na foto, Abraão tenta fazer o domínio de uma bola cruzada (Ale Vianna/CA Juventus)


Já no segundo tempo, o logotipo da Esfiha Juventus aparecia reto, horizontal e em tamanho menor. Note também que o logo Prevent Senior está em posição mais alta do que na camisa anterior. Aqui, Abraão - novamente - tenta um domínio, sofrendo forte marcação (Ale Vianna/CA Juventus)


Na partida amistosa disputada contra o Operário/PR, o Juventus estreou - e a gente só percebeu isso agora - a camisa com o Esfiha Juventus menor e na horizontal. O atleta com a bola encobrindo o rosto é o meia Elvinho (Ale Vianna/CA Juventus)


Nesta imagem de Rafael Ferro no jogo contra o Grêmio Osasco, que garantiu o acesso à A2, vemos o logotipo da Esfiha Juventus maior e posicionado de forma inclinada (Ale Vianna/CA Juventus)

Para ficar mais claro:


Agora que revelamos essa descoberta sensacional, que vai mudar os rumos do futebol e da humanidade, vamos falar da estreia do Juventus na Copa Paulista.


O JOGO

Como todo juventino de verdade já está careca de saber a esta altura, a base que conseguiu o acesso à Série A2 do Paulistão foi mantida. Porém, o time sofreu perdas substanciais no setor ofensivo, com a saída de Daniel Costa (para o São Caetano), Nathan (para o Penapolense) e Gil (paradeiro desconhecido). O maestro Adiel foi a peça que restou do quarteto responsável pelo melhor ataque do campeonato da A3 de 2015.

Mas Adiel não entrou em campo nesta tarde ensolarada de São José dos Campos, pois se machucou no amistoso contra o Operário de Ponta Grossa/PR. Assim, todos os homens de frente do Moleque Travesso eram outros, que nunca haviam jogado juntos antes.

O onze juventino foi composto por André Dias; Rafael Ferro, Léo Fioravanti, Diego Borges e Lucas Pavone; Fellipe Nunes, Derli, Rafael Branco e Nerylon; Elvinho e Abraão.

O primeiro tempo foi equilibrado, com direito a uma bola na trave de André Dias e a um gol incrível desperdiçado por Elvinho, que chutou na trave, no ângulo, na forquilha! O Juventus também chegou a estufar as redes, mas o lance estava parado por impedimento.


Nerylon é bloqueado pelo marcador (Ale Vianna/CA Juventus)

No segundo tempo, os mooquenses ficaram mais tempo com a bola no campo de ataque. Elvinho foi o principal armador do time. Renato Sorriso e Diogo Pereira entraram no lugar de Nerylon e Rafael Branco, respectivamente, e também não conseguiram tirar o zero do placar, apesar das boas chances que tiveram.

Balanço final: uma frustração pela vitória não ter vindo. Mas um resultado justo pelo desempenhado em campo.

Fica a espera pela aparição dos jogadores que não estavam em condições de jogo para a próxima rodada, que será justamente o clássico contra o Nacional, na Rua Javari, daqui a duas semanas.

Agradecimento: Sidão Colecionador do Paulista de Jundiaí, que percebeu a mudança na posição do emblema da Prevent Senior. Pelo visto não sou o único maluco por esses detalhes...

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Clóvis Nori, Patrimônio do Juventus

*Reprodução de texto publicado em edição de A Gazeta Esportiva Ilustrada, em 1963, com a grafia da época.


QUANTO MAIS VELHO, MELHOR

CLÓVIS É PATRIMÔNIO DO JUVENTUS

  • Há muitos anos na rua Javari
  • Exemplo de homem e de profissional
  • Clube grená é sua segunda família
  • As pernas continuam firmes como uma rocha

Um dos jogadores mais disciplinados do futebol paulista é o quarto-zagueiro Clóvis, do Juventus. O veterano jogador defende o clube da rua Javari há anos e sempre deu alegrias à torcida grená e aos dirigentes da agremiação. Já passou da casa dos trinta, mas continua sendo aquêle mesmo e firme jogador que já salvou situações críticas para o time do bairro da Moóca.

EXEMPLO

Clóvis é profissional exemplar. Correto, educado, atencioso e cumpridor de seus deveres. Tecnicamente, é jogador de bons predicados, justificando plenamente sua condição de titular da equipe há tanto tempo. Revelou-se no Comercial da Capital, hoje extinto do futebol, passando para o Corinthians. No alvinegro faltou-lhe sorte e Clóvis acabou ingressando no clube da jaqueta "avinhada", com o propósito de brilhar.

Além de profissional exemplar, Clóvis destaca-se também como competente e carinhoso chefe de família, espôso e pai notável.

SEGUNDA

Clóvis encontra no Juventus seu segundo lar. Aprendeu a amar as côres do "Moleque Travêsso" e é bastante estimado por todos os que estão ligados, de uma forma ou de outra, ao clube da rua Javari. Recebeu, em 1961, o prêmio "Carlos Joel Nelli", como o jogador mais disciplinado do futebol de São Paulo, através do programa "Os Melhores do Futebol".

FIRMES

Muitos pensam que chegou a hora de Clóvis "pendurar as chuteiras". No entanto, o próprio craque não concorda com isso, pois afirma que sómente pensará em parar quando as pernas não aguentarem mais. Por enquanto, elas estão resistindo ao tempo, permanecendo firmes como uma rocha.

Nunca, em tôda a sua carreira, Clóvis alijou um jogador do gramado. Sempre entrou lícito nos lances mais delicados, visando à bola e jamais ao adversário. Reconhece que o antagonista é um colega de profissão e, acima disso, ser humano. O adversário deve ser respeitado na sua integridade física. Clóvis possui imensa legião de amigos, começando no Juventus e se estendendo pelos demais clubes do Brasil. Está feliz na rua Javari e espera terminar sua gloriosa carreira no grêmio da Moóca. Aliás, os juventinos já afirmaram ser Clóvis maior que simples profissional. Representa parcela do patrimônio juventino, do patrimônio moral, do qual o "Moleque Travêsso" se orgulha de ter.


Este é o veterano defensor do Juventus. Está no clube grená há vários anos, sendo titular absoluto. É um exemplo de jogador e pai de família. O "Moleque Travesso" se orgulha de possuí-lo.

domingo, 24 de maio de 2015

Que belo esquadrão! A retrospectiva do acesso

Quem poderia imaginar... 

Em janeiro, cheio de desconfianças pelo futebol de poucos gols apresentado pelo time do técnico Rodrigo Santana na Copa Paulista de 2014, o torcedor juventino tinha poucas expectativas para o Paulistão da Série A3 que estava prestes a se iniciar.

Porém, o jovem treinador e sua comissão técnica, mantiveram a base defensiva do segundo semestre do ano anterior e trouxeram as peças que transformariam aquele time num verdadeiro rolo compressor, líder incontestável da primeira fase.

A cereja do bolo, porém, era ainda mais inacreditável. Os boatos eram que Gil, atacante veloz do Corinthians do início deste século, parado há três anos e que se eternizou no folclore futebolístico por causa de sua "Lei de Gil", estava treinando na Javari e iria assinar contrato com o Juventus. E, de fato, pouco antes da estreia do clube no campeonato, após o anúncio do novo uniforme (outra boa notícia de 2015, aliás) e a divulgação do elenco, Gil foi oficialmente apresentado como reforço juventino. Euforia geral. Interrogações também.

Relembre, em nossa retrospectiva, jogo a jogo, como foi a campanha do acesso.

O futebol de poucos gols e poucas vitórias da Copa Paulista de 2014 não inspirava confiança ao juventino. A estrutura foi mantida e, com a chegada de peças chave, aquele time deslanchou.


O campeonato, jogo a jogo


Jogo 1 – 01/02/2015
Juventus 3 x 0 Grêmio Osasco
Juventus: 1. André Dias; 2. Rafael Ferro (14. Cássio), 3. Rodolfo, 4. Léo Fioravanti e 6. Orinho; 5. Fellipe Nunes, 7. Derli, 8. Rafael Branco (13. Charles) e 10. Daniel Costa; 11. Nathan e 9. Abraão (17. Raikard). Técnico: Rodrigo Santana.
Gols: Daniel Costa (3), Nathan (44) e Daniel Costa (71)
Local: Estádio Conde Rodolfo Crespi (Rua Javari)
Público: 1.500
Renda: R$ 19.880,00


Estreia do Moleque Travesso. Em casa, ainda sem Gil, mas com as posições bem definidas em campo. André Dias, Rodolfo, Léo, Orinho, Fellipe Nunes, Derli, Rafael Branco, Nathan, Charles e Raikard eram remanescentes do fiasco da Copa Paulista de 2014. Não relacionados para o jogo, mas também retornando ao Juventus para mais uma temporada, vinham Victor Sallinas, Ataíde, Bruno Santiago e Renato Sorriso. Daniel Costa, desde o primeiro jogo, provou que era um elemento que faltava naquela equipe, marcando o primeiro gol juventino na competição. E marcou também o terceiro da partida, comemorando com um estilingue imaginário do Moleque Travesso (foto). A vitória por 3 a 0 diante de um rival "chato" como o Osasco mostrou que o time era promissor.


domingo, 3 de maio de 2015

Um grande passo e um tropeço

O Juventus fez sua primeira partida em casa pelo quadrangular decisivo da Série A3 nesta quarta-feira contra a Internacional de Limeira.

Os visitantes, que já vinham em queda de produção nas últimas rodadas da fase classificatória (foram derrotados pelo Juventus por 2 a 0 na penúltima rodada e se classificaram sem entrar em campo, graças à exclusão do Cotia do certame, pelo TJD), e haviam empatado com o Votuporanguense na partida de abertura da fase final, sofreram nas mãos (e nos pés dos juventinos) e perderam novamente, por 4 a 0.


Gil e Adiel tiveram ótima partida; ambos marcaram gol (foto: Ale Vianna / CA Juventus)

A excelente atuação dos atletas grenás incendiou a crise na Inter de Limeira. No Moleque Travesso, a vitória maiúscula veio como resposta às críticas resultantes do empate frente ao Grêmio Osasco, no jogo anterior, partida na qual o Juventus teve o volante Fellipe Nunes expulso no primeiro tempo, e cedeu a igualdade no placar nos últimos minutos da etapa complementar.

Sem Gil, poupado em razão de dores na panturrilha esquerda, a delegação mooquense partiu para a longa jornada até Votuporanga, pela terceira rodada. Os locais estavam invictos no Estádio Plínio Marim, e um empate estaria de ótimo tamanho para os planos da equipe de Rodrigo Santana.

Porém, mais uma vez, uma precoce expulsão, desta vez do zagueiro Léo Fioravanti, forçou o técnico a diminuir o ímpeto do seu ataque. Sacou Adiel, que fizera uma partida impecável na quarta-feira, para recompor a defesa, com Rodolfo. O Juventus tomou um gol, mas conseguiu o empate, com o brigador Derli. E este seria um grande resultado, até que...


Derli comemora seu gol de empate contra a Votuporanguense e é acompanhado por Rafael Ferro. (foto: Ale Vianna / CA Juventus)


Um gol no final do segundo tempo (de novo!) deu a vantagem ao Votuporanguense. Poucos minutos depois, Nathan desperdiçou a oportunidade derradeira de igualar o marcador, ao perder um pênalti contestado pelos torcedores que lotaram o estádio do time da casa.

Com a derrota, os alvinegros dispararam na liderança do grupo, e se mantiveram imbatíveis em seu estádio. O Juventus terá a chance da revanche no próximo domingo, no primeiro jogo do returno do quadrangular.

Na primeira fase, jogando na Javari, o Votuporanguense foi derrotado por 2 a 0, encerrando uma série invicta de 8 jogos. O Juventus tomou apenas dois gols em casa, e não perde há sete jogos.

Com o empate entre a Inter e o Grêmio Osasco, no complemento da rodada, e com mais dois jogos a serem disputados no Conde Rodolfo Crespi, tudo indica que o Juventus tem a vaga na Série A2 de 2016 na mão. Só depende de si mesmo.

A CAMISA

Contra a Inter, na quarta, o Juventus estreou o patrocínio da Esfiha Juventus na camisa grená. Este patrocínio já havia aparecido na camisa branca, contra o Grêmio Osasco.

A Super Bolla, atendendo a inúmeros pedidos, lançou uma camisa com o número 9 e o nome de Gil às costas. Esta camisa, diferentemente da lançada anteriormente, traz os logotipos dos patrocinadores na frente e nas mangas. A fabricante espera que o lançamento seja um sucesso comercial. Afinal, para vender e lucrar, vale tudo.

A camisa do Gil e também a camisa com patrocínios, sem o nome do veterano atacante, sensação da A3, está à venda na loja Grená e Branco (na sede social e no estádio) por R$ 139,90.



Gil posa com a camisa que leva seu nome nas costas, um lançamento para agradar aos seus fãs, colecionadores de camisas e juventinos que querem uma lembrança de sua passagem pela Mooca (foto: divulgação Grená e Branco Loja Oficial)

terça-feira, 28 de abril de 2015

Esfihas na camisa

O Juventus, líder da fase classificatória do Paulista Série A3, estreou no quadrangular decisivo contra o Osasco no Estádio José Liberatti.

A partida marcou o retorno de Lucas Pavone ao clube da Mooca. O lateral esquerdo, um dos heróis da campanha de 2012, com quase 100 jogos vestindo a camisa grená, estava emprestado ao Aimoré, que disputou o Gauchão de 2015.

A camisa do Juventus passou a trazer o patrocínio da Esfiha Juventus, que já anunciava em placas de publicidade do estádio da Rua Javari e também era responsável pelo prêmio ao melhor juventino em campo, dado em todos os jogos pela Web Rádio Mooca.

A Esfiha Juventus abriu suas portas em 1967 e, pela primeira vez, patrocina o uniforme do time que inspirou seu nome. Com este, já são quatro anunciantes no nosso uniforme de 2015.

Em campo, numa noite fria e sob garoa fina, o Juventus deixou a vitória escapar e cedeu o empate ao Osasco no final do jogo, perdendo preciosos dois pontos. Na outra partida do grupo, a Internacional de Limeira também empatou com o Votuporanguense, ficando todos os times empatados. A Inter é a próxima adversária do Juventus, na partida de quarta-feira à tarde, na Javari.

Lucas Pavone disputa a bola com o marcador osasquense (foto: Ale Vianna / CA Juventus) 


Nathan, Daniel Costa, Rafael Ferro, Adiel e Gil comemoram o gol marcado por Ferro (foto: Ale Vianna / CA Juventus)

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Rua Javari, 90 anos de futebol



Na São Paulo fabril dos anos 1920, os operários das fábricas organizavam times para praticar futebol nos momentos de lazer, cada um defendendo o nome da sua indústria. Assim nasceu em 1924 o Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube, que anos mais tarde passaria a ser conhecido como Clube Atlético Juventus.

Um ano depois do nascimento do time, o patrão Rodolfo Crespi cedeu ao time dos seus funcionários um terreno, ao lado de sua empresa, utilizado para debulhar algodão e, eventualmente, como cocheira de seus cavalos de corrida.

Em dois dias, os atletas e dirigentes do clube limparam o terreno, demarcaram as linhas de jogo e construíram uma tribuna improvisada de madeira. No dia 26 de abril de 1925, o "Campinho da Alameda Javry" recebeu sua partida inaugural, com a equipe da casa vencendo o Vera Cruz FC por 2 a 0.

Portanto, há 90 anos, nascia o estádio da Rua Javari.

Templo sagrado dos Juventinos, o Campinho era o estádio em que o Crespi e, depois, o Juventus, foram quase imbatíveis. Um tremendo alçapão.

A grande arquibancada de madeira surgiria em 1929. Em 1937, uma grande campanha de arrecadação de fundos teve início, para a construção das arquibancadas e tribunas definitivas, de concreto, além de um salão de reuniões e eventos, que serviria de sede social do clube até a construção da ampla sede da Rua Roberto Ugolini, nos anos 60.

Finalmente, em 13 de julho de 1941 foi reinaugurado o novo "Campinho", como o conhecemos até hoje, e que passaria a ser chamado orgulhosamente de Estádio Conde Rodolfo Crespi.

90 anos se passaram. O Juventus terá um jogo decisivo pelo quadrangular da Série A3, nesta quarta feira, contra a Inter de Limeira, ali, no mesmo local onde tudo começou.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Exposição de camisas do Juventus - 2015

Pelo segundo ano participaremos das festividades de aniversário do Juventus levando nossas camisas para expor dentro do Clube
Torcedor, antes ou depois de Osasco x Juventus, dê uma passadinha para ver os mantos grenás!
Este ano teremos mais camisas do que em 2014, e também os troféus da Taça de Prata de 1983, A2 de 2005 e Copa Paulista de 2007 farão parte da mostra!


quinta-feira, 26 de março de 2015

com 4 gols, Gil castiga a Veterana

A Francana, seriíssima candidata ao rebaixamento, compareceu ontem ao estádio da Rua Javari para defender a dignidade de sua centenária camisa diante do Juventus.

Gil entrou em campo como titular e, pela primeira vez, jogou os noventa minutos, tempo suficiente para marcar quatro gols e se transformar em manchete dos principais sites esportivos.

O jogo foi atípico, a goleada era mais do que esperada, e o Juventus ainda tem alguns problemas na defesa para serem ajustados - por exemplo, cometeu mais um pênalti. Mas a sorte está do nosso lado, pois, pela terceira vez nesta A3, nossos rivais desperdiçaram a cobrança fatal. André Dias já pegou dois; um foi para fora.

A Francana retorna à capital do calçado a um jogo de ser matematicamente rebaixada à Segunda Divisão. Espero que reúna forças para superar esta fase, por sua tradição e sua rica história.

A euforia tomou conta de todos, mas Gil, experiente, parece não ter se contaminado com isto. Que sirva apenas de motivação para toda a equipe.

Por enquanto, pelo jogo de ontem, respeitada a sua lei, valeu tudo, Gil!

Quanto à camisa, o Juventus passou a contar com mais um patrocínio, abaixo do número, nas costas. A empresa de engenharia Fast, que constrói estruturas tubulares como andaimes, palcos para grandes eventos e arquibancadas móveis, tomou conta daquele espaço.






fotos: Ale Vianna / divulgação C.A. Juventus