domingo, 24 de junho de 2012

Camisa zebrada

A camisa deste post pertence ao amigo Luciano Soares, juventino de Londrina/PR.

Trata-se de uma camisa rara do Juventus, listrada na horizontal, à semelhança das camisas zebradas que Leão usou no Palmeiras e no Corinthians e do tradicional fardamento do XV de Piracicaba. Foi utilizada poucas vezes durante o início da década de 1980 como uma versão alternativa, uma espécie de terceiro uniforme.








Como a camisa teve curta duração, tal qual a camisa com mangas brancas de 1981, é de se imaginar que foi rejeitada, em favor do manto todo grená como titular e branco com pequenos detalhes avinhados como segundo uniforme.

As listras são largas, no estilo que a Adidas utilizava na camisa do Flamengo (hoje considerada um modelo clássico pelos torcedores do clube carioca e pelos colecionadores de camisas). O tecido é diferente, uma trama com "furinhos". O distintivo costurado, sobre a faixa branca, aparecia com fundo da mesma cor.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Camisa grená de 2003

Mais uma contribuição de um "amigo internauta" (como diria Cleber Machado) para o blog. O leitor Luciano Rossi nos escreveu enviando uma foto da camisa do Juventus que ele possui. Diz ele:

Comprei essa camisa em 2003, na loja dentro do clube. Talvez um dos uniformes mais lindos do Brasil, camisa grená e calção branco.

Em 88 joguei na rua Javari contra o Juventus, era um torneio parecido como esses sub 15 de hoje, eu jogava no Guapira.


Aí está a camisa do Luciano. Fabricada pela simpática Koontz, confecção do Brás, patrocinada pela Euro Export (que era a controversa parceira e gestora do futebol profissional). Já mostramos a branca, aqui no blog, uma vez. Além de um terceiro modelo, horrível, da mesma época. Agora mostramos a grená.



Também tenho uma grená na minha coleção. É essa aí abaixo. O Alex, que a usava, era zagueiro.





A camisa que era extremamente simples, mas bonitinha. Em campo era dureza. O regulamento da época não era dos mais agradáveis para os times menores. Depois de mais ou menos meia dúzia de rodadas classificatórias, os bonitões iam para as chaves eliminatórias, enquanto os pobres coitadinhos iam para - literalmente - o mata-mata: o torneio da morte. O último colocado desse quadrangular era rebaixado e o campeão do torneio da morte, adivinhem só, não ganhava porcaria nenhuma. O Juventus escapou de ser rebaixado e se garantiu por mais um ano na A1.

O que marcou mesmo naquele ano foi o fato de o SBT ter adquirido os direitos do campeonato, causando uma briga jurídica entre a Federação e a Globo, que entendia ter preferência pelos direitos de transmissão. O SBT marcou os horários dos jogos para bater de frente com a programação global e, quando a Globo conseguiu autorização para transmiti-los, teve que fazer malabarismos na sua programação para encaixar os jogos, que entravam bem na hora das novelas.