segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O problema na numeração

As camisas Joma fabricadas pela MR Sport vêm apresentando um problema que é comum nos uniformes esportivos atuais: a numeração aplicada nas costas com prensa térmica (o chamado "transfer") descola da camisa após seguidas lavagens.

O Juventus teve este problema na partida contra o Marília, fora de casa, na fase decisiva da Série A3, no primeiro semestre. Em uma sequência de jogos no interior, os fardamentos do clube foram lavados e apresentaram sinais de desgaste na numeração. Foi necessária uma operação de emergência: uma van que levava torcedores para assistir ao jogo no Estádio Bento de Abreu foi encarregada de levar a preciosa carga de camisas para serem usadas em tal jogo. Os torcedores benzeram as camisas durante a longa viagem e o Juventus venceu por 5 a 3.

Nas últimas rodadas da Copa Paulista, aparentemente o problema voltou a ocorrer, mas adotou-se solução diferente. Foi estampada em tinta e silk-screen a numeração nos jogos de camisa utilizados nos últimos jogos. A curiosidade é que o padrão de numeração adotado é o da Adidas da Copa do Mundo de 2006. Até então a MR Sport vinha utilizando um estilo semelhante ao do Corinthians/Nike de 2010.




Fotos retiradas do Fábio Blogging.

Este problema não é exclusivo da Joma, embora as camisas dos primeiros lotes, do começo do ano, parecem sofrer menos do problema. Camisas de futebol realmente são peças de vestuário muito frágeis e, se o torcedor ou colecionador quiser tê-las em bom estado por muito tempo, deve evitar a todo custo quando as estiver vestindo se encostar em sofás, bancos de carro ou usar mochilas nas costas.

Parece exagero, mas o atrito constante com tais superfícies pode fazer os apliques de patrocínio, nome de jogador e numeração desgrudar ou desgastar e o dano é inevitável. Esfregar ou torcer a camisa na lavagem, nem pensar! Mas, mesmo assim, as estampas podem querer descolar. Uma medida que talvez solucione o problema seja passar ferro nos apliques, com o cuidado de colocar um pano ou toalha sobre a camisa, para evitar que as estampas grudem no ferro.

2 comentários:

  1. olhar clinico hein Hamilton, nem tinha percebido.

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  2. Fala Hamilton! Belezinha?

    Como você sabe, a "querida" DEKA é especialista neste tipo de aplique, que eles chamam de "transfer térmico" ou coisa parecida.

    Infelizmente, este tipo de aplique realmente é péssimo. E não é só os que a DEKA usa, não. qualquer um desse tipo é realmente muito ruim. A diferença é que os feitos pelas pequenas empresas solta mais rapido... Só isso.

    Eu tenho algumas camisas da DEKA quase todas estão com os apliques se soltando, e pra alguns casos, nem o ferro quente funciona...

    Saudade do tempo que as camisas eram feitas no silk... Pelo menos duravam mais...

    Um abraço!

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